O 11º festival das Baleias acontece de 13 a 15 de setembro e promete ser um marco importante na promoção da cultura oceânica e na conscientização sobre a poluição marinha om uma programação diversificada e ações inovadoras. O festival busca engajar a comunidade e destacar a importância da preservação dos oceanos.
No conexão Sociedade desta sexta (6) recebemos o presidente da REDEMAR e organizador do festival, William Freitas que nos contou sobre o evento e os possíveis impactos na população visando promover soluções para a conservação dos oceanos, através de educação e engajamento social.
O evento contará com Whale Parade, “que é exatamente uma exposição de baleias com caudal, com informações do que que essa baleia vem fazer aqui […] a gente vai levar essas estruturas para bairros distantes da costa, para fazer a inclusão e está dentro da programação levar para Valéria, levar para Cajazeiras”, diz William. “A ideia dessa exposição é incluir a comunidade que está distante da costa mas que ela se entenda costeira”.
Já a exposição Urbana apresentará ilustrações sobre a importância dos oceanos e a história da caça às baleias em salvador, com direção de arte de Filipe Teixeira. “A ideia dessa exposição é incluir a comunidade que está distante da costa mas que ela se entenda costeira”.
O festival também promoverá os “Ocean Ddialogues”, painéis de discussão sobre os desafios e oportunidades para a conservação dos oceanos no brasil, com curadoria do professor Alexandre Turra.
O festival também incluirá uma experiência de “Whale Watching”, um passeio para 100 pessoas “fazendo o avistamento na costa de Salvador[…] de graça levando as pessoas, no sábado faremos isso. Faremos uma limpeza de praia para uma sensibilização e tangibilidade do problema que está muito em voga e está sendo discutido, o plástico”, explica o presidente.
Uma das ações especiais será o programa de monitoramento de praia “O Mar Não Está Para Plástico”, que visa alertar sobre a poluição plástica nos oceanos. William informa que estudo recentes “comprovam presença do microplástico no coração, no testículo, na placenta, no tecido humano, então não é alarmante dizer que nós, como costeiros, estamos na maior cidade, com a maior parte de costa do país, a maior cidade com praias, são 55km de orla, nós também estamos nessas estatísticas”.
William também nos conta que já há a “expedição “Abra os Olhos” correndo a costa da Bahia que conta como atividade do festival, ela começou no dia 28 de Agosto saindo da Baía de Todos os Santos, a maior baía do país […] E parando nas escolas fazendo a abordagem da temática oceânica”.
Freitas lembra que existe um projeto de preservação chamado “Projeto Baleia Soteropolitana. porque você pertence aonde você nasce, elas estão nascendo em nosso território, tem dendê no sangue, são baianas e soteropolitanas. Então a nossa equipe de cientistas que está nos oceanos agora saindo de Cabrália indo para Salvador, eles suspeitam que a Baía esteja sendo usada para ter os seus filhotes”.
Para mais informações sobre o Festival e conferir a entrevista na íntegra acesse o canal da Rádio Sociedade da Bahia: https://www.youtube.com/live/mOmasKJYZv0?si=HIGsciYJEW_5YP_K