Após ser preso, prefeito Marcelo Crivella afirma ser vítima de “perseguição política”

O presidente da Câmara do Rio de Janeiro, Jorge Felipe, deve assumir a prefeitura da capital fluminense, depois da prisão de Marcelo Crivella, a 9 dias de entregar o mandato. O prefeito eleito, Eduardo Paes, disse nas redes sociais que vai manter “o trabalho de transição que já vinha sendo tocado”.
O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes foram presos na operação Hades, da polícia e do Ministério Público (MP-RJ), que apura supostos esquemas de pagamento de propina dentro da prefeitura do município.
De acordo com o MP, informações sobre o caso não serão detalhadas, porque a investigação corre em segredo de justiça.
Eduardo Lopes (Republicanos), ex-senador e antigo secretário estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do governo de Wilson Witzel, também foi procurado pela polícia, porém não foi encontrado em sua casa.
Uma audiência de custódia será realizada às 15h desta terça-feira no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) onde as provas para a prisão de cada preso sejam analisadas.
Marcelo Crivella, que credita sua prisão à perseguição política, afirma que lutou contra o pedágio ilegal, tirou recursos do Carnaval, negociou o VLT, sendo a gestão que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro e que espera por justiça.
Foto: Divulgação.