O Brasil recebeu, nesta terça-feira (12), da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado da eliminação do sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita no país.
O país já havia sido classificado como zona livre do sarampo em 2016. No entanto, acabou perdendo o certificado em 2019 após surtos da doença. Entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, o Brasil registrou 10.374 casos. O pico foi atingido em julho de 2018, com 3.950 casos.
Em junho deste ano, o Brasil completou dois anos sem casos autóctones (com transmissão em território nacional) de sarampo. Neste período, todos os registros Todos os registros da doença foram de indivíduos que vieram do exterior.
Para cumprir os critérios de reverificação, o Brasil precisou demonstrar que não houve transmissão do vírus do sarampo durante pelo menos um ano, além de ter fortalecido o seu programa de vacinação de rotina, a vigilância epidemiológica e a resposta rápida a casos importados.
Com a certificação do Brasil, as Américas recuperam o status de região livre de sarampo endêmico.