Decotelli pede demissão do MEC após falsificações em currículo

Menos de uma semana após ser nomeado ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli pediu demissão do cargo. Ele deixa o posto após uma série de falsificações no seu currículo serem descobertas. Decotelli entregou hoje o pedido de demissão ao presidente Jair Bolsonaro.
Segundo o jorna Folha de S. Paulo, para o cargo, voltaram a ser cogitados o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, o ex-assessor do Ministério da Educação Sérgio Sant’Ana e o conselheiro do CNE (Conselho Nacional de Educação) Antonio Freitas, que é pró-reitor na Fundação Getúlio Vargas.
A primeira das falsificações de Decotelli foi o doutorado. Segundo o currículo apresentado por Bolsonaro, o economista era doutor pela pela Universidade Nacional de Rosario, da Argentina, mas o reitor da instituição, Franco Bartolacci, negou que ele tenha obtido o título.
Em seguida, a Universidade de Wuppertal, na Alemanha, informou que Decotelli não possui título da instituição, ao contrário do que constava em seu currículo, que mencionava pesquisa de pós-doutorado.
Por fim, a Fundação Getúlio Vargas negou que Decotelli tenha trabalhado para a instituição, como ele também colocou em seu currículo Lattes. A nova descoberta irritou o presidente Jair Bolsonaro, segundo assessores.
Foto: Marcos Corrêa/PR