“Foi possível coletar importantes evidências na localidade”, diz delegado que investiga mortes na praia de Jaguaribe

O crime que abalou a população de Salvador e frequentadores da praia de Jaguaribe na tarde da última terça-feira (5) segue em investigação e é tida como prioridade pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
Os criminosos responsáveis pela chacina que resultou na morte de Lucas Santos de Souza, de 27 anos, Juliana Selina Santana da Silva Alcântara, 20 e Igor Oliveira Lima Filho, de 17 e que também deixou duas pessoas feridas continuam foragidos da polícia.
De acordo com o delegado da Polícia Civil, José Bezerra, a investigação está em fase inicial, mas perícia realizada instantes após o ocorrido revelaram detalhes importantes da ação.
“Passamos a madrugada trabalhando e desde o momento deste fato nós estivemos presentes ao local do crime para auxiliar o trabalho de investigação (…) juntamente com as demais equipes DHPP [Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa], do Departamento da Polícia Técnica. A Polícia Militar desempenhou um importante papel de preservação do local do crime, o que foi possível coletar importantes evidências na localidade e, certamente, auxiliarão na identificação e na juntada de provas para podermos responsabilizar criminalmente estes autores”, acrescentou.
A motivação do crime ainda é desconhecida, mas informações preliminares apontam o envolvimento de Lucas com o tráfico de drogas na região conhecida como Barreiro, no bairro da Boca do Rio.
As duas vítimas que sobreviveram ao incidente foram encaminhadas para o Hospital Roberto Santos, na capital, onde foram submetidos à procedimentos cirúrgicos – quadro clínico é considerável estável e sem risco iminente de morte.
O local e a data dos sepultamentos dos jovens não foram divulgados.
Foto: Júlio Cesar