O marceneiro Max William Simões Santos, autor do crime contra a idosa Rita Maria Britto Fragoso e Silva, de 64 anos, morta dentro do seu próprio apartamento, foi condenado a 27 anos, 11 meses e 25 cinco dias de prisão, na quarta-feira (05). O crime aconteceu em maio deste ano.
Segundo a decisão do juiz da 12ª Vara Criminal da Comarca de Salvador, Ricardo Schmitt, o réu, que confessou o crime, demonstrou brutalidade e frieza na ação.
Outro agravante para a decisão foi a vítima ter mais de 60 anos. A confissão do marceneiro foi considerada um atenuante.
Além da prisão, o assassino foi condenado a pagar 287 dias-multa, cada um equivalente a um trigésimo do salário mínimo. O marceneiro vai começar a cumprir a pena em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade.
A vítima morava em um apartamento localizado no bairro do Itaigara, uma das áreas nobre da capital baiana. O imóvel não tinha sinais de arrombamento, de acordo com familiares da vítima.
A idosa foi encontrada ainda com a roupa do trabalho, dentro do quarto, com a porta trancada.
A família achou inicialmente que a morte havia sido natural, porque a idosa foi encontrada deitada na cama, com um travesseiro no rosto. Equipes do Instituto Médico Legal (IML) chegou ao apartamento e identificou que a idosa possuía marcas de estrangulamento.
A bolsa da idosa estava revirada e os cartões foram levados. Um notebook, o celular e a chave do apartamento também foram levados.
As câmeras de segurança do prédio flagraram o momento em que o condenado estava no elevador e deixou o apartamento da vítima. As imagens mostram que o suspeito usava um boné e carregava uma mochila de cor azul.
Max William foi preso no dia 19 de maio, no bairro do Arraial do Retiro. A Polícia Civil apurou que ele havia prestado serviço no apartamento da vítima meses antes do crime.
Ainda de acordo com Polícia Civil, o marceneiro confessou que matou a idosa e roubou alguns pertences dela para vender. O notebook foi recuperado com uma terceira pessoa, que havia comprado com o suspeito.
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