A inflação na Região Metropolitana de Salvador (RMS) no mês de janeiro desse ano, que chegou a 1,09%, foi a maior do país para o período. A informação consta no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (9).
O número foi o maior para um mês de janeiro na região desde 2016, quando atingiu o patamar de 1,69%. Além disso, a inflação da RMS teve um crescimento em relação a dezembro do ano passado, quando atingiu o patamar de 0,39%.
Os números foram resultado de altas em oito dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. Os grupos de transporte (2,28%), habitação (1,73%) e alimentação e bebidas (0,87%) foram os que mais subiram durante o mês.
Individualmente, a energia elétrica (8,07%), do grupo habitação, foi o item que mais puxou para cima a inflação. Em seguida, os aumentos da gasolina (6,34%) e do etanol (13,69%), ambos no grupo transportes, também influenciaram no resultado.
Apesar dos aumentos, alguns itens que fecharam o ano de 2022 com altas, tiveram quedas em janeiro. Foi o caso do perfume (-6,05%), do condomínio (-2,99%), da cebola (-12,76%) e do gás de botijão (-2,21%).
Com o resultado, nos 12 meses encerrados em janeiro, a inflação da região acumula alta de 6,53% e começa o ano de 2023 como a segunda mais elevada do país, abaixo apenas do índice de São Paulo/SP (6,67%). No Brasil, a inflação de janeiro ficou em 0,53%, sendo o acumulado dos últimos 12 meses equivalentes a 5,77%.