Silvana Oliveira conversou na manhã desta quinta-feira (26) no Conexão Sociedade com o Osvaldo Matos que é consultor e mentor de carreira especialista em negócios com foco em gente
Certamente temos habilidades um pouco mais afiadas para algumas situações do que para outras, alguns podem chamar de vocação, que seria a inclinação natural de uma pessoa para desempenhar determinadas atividades ou ocupar certas profissões.
A descoberta da vocação pode ocorrer ao longo da vida e nem sempre está associada à profissão inicial escolhida.
“Você sabe lá no breu da sua consciência, o que você faz de bom e o que você não gosta, a gente sabe. Por exemplo, você pode ser um jornalista que fala bem, escreve bem, dá palestras, mas tem o jornalista que só escreve bem, que só comunica bem, que para ele escrever precisa pedir a outra pessoa para fazer.” disse Matos.
Muitos profissionais têm buscado carreiras alinhadas a propósitos pessoais e valores sociais, como sustentabilidade, inclusão e impacto positivo no mundo.
Se conhecer é importante para entender as limitações que cada um tem, o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, com maior exigência de especialização e diferenciação. Embora avanços tenham sido feitos, barreiras como desigualdade de gênero, raça e outros fatores podem dificultar a ascensão de certos grupos.
“O autoconhecimento leva você a trabalhar no ego, isso é um negócio tão perigoso, porque assim, ‘eu acho lindo quem faz isso, eu queria ser assim’, mas você tem que olhar para você e perceber que eu não tenho essa habilidade, e não há nada errado nisso.” conta Osvaldo Matos.
A nova geração tem introduzido novas dinâmicas no mercado de trabalho, os mais jovens valorizam empresas com valores claros, impacto positivo no mercado, além de preferirem trabalhos mais flexíveis com modelos híbridos ou remotos.
Por serem nativos da era digital, se adaptam facilmente a ferramentas tecnológicas e à inovação. Não toleram locais de trabalho com culturas organizacionais que não promovam bem-estar, inclusão e transparência.
“Essa geração tem pontos a melhorar e pontos positivos, a geração Z está trabalhando muito nessa questão, ‘eu estou bem onde eu estou?’, se não, eu pago o preço e pronto. E o preço às vezes é alto.” relata o especialista.
Assista na íntegra no canal da Rádio Sociedade da Bahia: