O Sociedade Urgente desta quinta-feira (5) trouxe o diretor de desenvolvimento e negócios da Desenbahia, Agenor Martinelli, que conversou com Adelson Carvalho e explicou a atuação da Desenbahia no estado
Você já deve ter passado ali pela Av. Paralela e se perguntado, que é essa Desenbahia? Ninguém melhor que o diretor de desenvolvimento e negócios da Desenbahia para lhe explicar. Agenor Martinelli é formado em administração de empresas, com duas pós-graduações, uma em planejamento e outra em gestão empresarial, ambas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A nova fase de crescimento vivida pela Bahia a partir dos anos 90 passou a demandar do governo uma ação mais direcionada, com ênfase especial em projetos estruturantes que pudessem dotar o estado das condições necessárias para a expansão sustentada de sua economia.
Foi para atender a essa nova realidade, ajudando a impulsionar o crescimento econômico e identificando as demandas locais que nasceu a Agência de Fomento do Estado da Bahia – Desenbahia.
“A Desenbahia não é um banco, muita gente acha que é um banco, a gente não é um banco comercial. É uma agência de fomento, criada por lei, pelo próprio governo federal, os estados passaram a ter direito a uma única agência de fomento para atender o seu estado, o nosso limite de atuação é a Bahia, a gente não pode atuar em nenhum outro estado.” esclarece Agenor Martinelli.
Instalada oficialmente em 17 de setembro de 2001, a instituição tem se mantido atenta aos grandes projetos que possam contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico do estado.
Mas o seu foco está fortemente dirigido ao financiamento das micro, pequenas e médias empresas, e ao microcrédito.
“Obviamente que a gente precisa ter o lucro para sobreviver, mas não o nosso objetivo principal, nosso objetivo é a gente conseguir expandir o crédito, interiorizar o crédito, atender as pequenas, micro, médias e grandes empresas e fazer com o que os municípios fiquem mais pujantes, sua economia melhore e a gente consiga gerar emprego, esse é o objetivo principal, é exatamente a geração de emprego.” detalha o diretor.
Objetivos tão desafiadores exigiam uma sintonia fina com os agentes econômicos locais e regionais, única forma de detectar problemas e buscar soluções de forma ágil e adequada, o que dificilmente costuma ser conseguido por instrumentos de política macroeconômica. Agenor conta que a Desenbahia atua em 8 pontos do estado, dando suporte às cidades vizinhas para conseguir abranger e fomentar a geração de emprego.
“No interior do estado nós temos 8 gerentes regionais, a Desenbahia divide o estado em 8 regiões, cada gerente que fica em uma ele assume ‘x’ municípios.” conta o diretor de desenvolvimento.
Sobre o entrevistado:
Agenor Martinelli foi assessor na secretaria de saúde e assessor da presidência na Companhia de Engenharia e Recursos Hídricos da Bahia (CERB).
Foi também diretor da Superintendência de Construções Administrativas da Bahia (SUCAB).
Também foi funcionário da Embasa durante 34 anos, onde construiu sua carreira, ocupou o cargo de superintendente de gestão de pessoas, além de prestar assessoria à diretoria de gestão corporativa, diretoria financeira e presidência da empresa.
Assista na íntegra no canal da Rádio Sociedade da Bahia: