Programa Morar Melhor inicia obras em 214 casas na Federação

A comunidade do Alto do Gantois, na Federação, foi beneficiada com o programa Morar Melhor na localidade. A ordem de serviço para realização de obras em 214 casas em situação precária foi assinada na manhã desta quinta-feira (9), pelo prefeito Bruno Reis (DEM), acompanhado da vice-prefeita e secretária de Governo (Segov), Ana Paula Matos, e demais gestores municipais.
“Esse programa é um retrato da diferença da cidade de hoje pra de ontem. Salvador não tinha a mínima condição, com recursos próprios, de promover ações e programas sequer para manutenção da cidade, quanto mais imaginar que poderia chegar à casa das pessoas e fazer uma verdadeira transformação e mudança que esse programa tem capacidade de fazer. Hoje, são mais de 350 casas reformadas nessa região da cidade. Ao todo são quase 35 mil residências beneficiadas com o Morar Melhor”, declarou o prefeito.
O gestor destacou ainda que está em andamento um estudo para a implantação do programa Iluminando Nosso Bairro na região. A ação deverá substituir todas as lâmpadas convencionais da localidade por exemplares de LED, gerando mais economia e garantindo segurança para a comunidade.
Números
A ação no Alto do Gantois integra a terceira fase do Programa Morar Melhor que, em 2021, já efetuou reparos em mais de 3 mil residências na capital baiana. Deste total, somente na Federação, o Morar Melhor já reformou 324 casas, sendo 192 delas na comunidade do Alto do Sobradinho. Desde a implantação, o programa já promoveu intervenções em cerca de 34 mil lares em quase todos os bairros da cidade.
Desenvolvido sob a coordenação da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), o Morar Melhor é dividido em três fases: cadastramento, execução das obras e fiscalização. As melhorias são indicadas pelos próprios moradores e incluem reboco e pintura, recuperação ou troca de telhado, troca de esquadrias (portas e janelas) e instalações sanitárias. As intervenções em cada residência chegam até R$7 mil.
O cadastramento das residências é feito pelo próprio programa. Os critérios adotados são a precariedade dos bairros, baseado em dados do IBGE 2010; maior predominância de domicílios com alvenaria sem revestimento; maior predominância de pessoas abaixo da linha de pobreza, com renda per capita inferior a R$85; maior predominância de mulheres chefe de família; maior densidade habitacional e precariedade habitacional obtida pela observação de campo.
Foto: Bruno Concha / Secom