Rui Costa evita comentar operação que resultou em morte de miliciano

Um dia após Adriano Magalhães de Nóbrega, conhecido como Capitão Adriano, morrer durante confronto com policiais militares na manhã do último domingo (9), em Esplanada (BA), o governador Rui Costa (PT) se esquivou do assunto durante a discurso na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
A ação policial foi alvo de críticas, segundo nota da PM, Adriano era um dos suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco.
“Eu não quero falar disso porque isso é operação policial. Eu não sou policial, sou governador da Bahia. Eu não comento e normalmente a imprensa não me pergunta sobre operações policiais. Quem deve falar sobre isso é o Ministério Público do Rio de Janeiro, que solicitou apoio militar, o Ministério Público daqui, que estava acompanhando, e as duas polícias. Polícia Civil do Rio e Polícia Civil da Bahia. E o secretário de Segurança (da Bahia, Maurício Barbosa)”, afirmou o governador durante a comemoração de 40 anos do PT, nesta segunda (10).
Segundo a polícia, no esconderijo onde o miliciano foi morto, foram encontrados 13 celulares e quatro armas. Informações também apontam que Adriano de Nóbrega suspeitava ser parte de um plano de “queima de arquivo” contra ele, que era ex-policial militar. O secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa negou a suposta ligação.
“Eu não entro nisso. Não sei detalhes, não estava participando da história. Então não vou ficar aqui especulando sobre essa coisa que é muito séria, que envolve ação de profissionais da área de Segurança com criminosos e bandidos que mataram muitas pessoas e ameaçavam tantas outras. Isso aí cabe às forças de Segurança e ao Ministério Público. Eles têm mais condições de falar do que eu”, finalizou Rui Costa.
Foto: Luiz Felipe Fernandez/bahia.ba