O quadro Pega Visão, da Rádio Sociedade, esteve nesta quinta-feira (8) no Largo do Caranguejo, em Lauro de Freitas, com o objetivo de ouvir de perto a população e dar voz às suas reivindicações. Entre os destaques, esteve a mobilização dos servidores da Educação do município, que realizam uma assembleia para discutir os rumos da campanha salarial de 2025 e anunciaram a possibilidade de greve caso a Prefeitura não abra diálogo com a categoria.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Lauro de Freitas (ASPROF), desde janeiro a categoria vem travando uma luta por melhores condições de trabalho, valorização profissional e pelo direito à educação pública de qualidade. “Estamos em uma resistência constante. A prefeita, até agora, não se dispôs a negociar com a categoria, que segue sem qualquer resposta concreta sobre a campanha salarial”, afirmou o dirigente.
Ainda de acordo com o sindicato, apesar das tentativas de diálogo, a gestão municipal se mostra indisponível para a negociação e tem adotado medidas que retiram direitos dos servidores, sob o argumento de “enxugar a folha”. “Na prática, isso tem significado ataques aos trabalhadores, com a retirada de direitos ligados ao regime de trabalho”, denuncia o sindicalista.
Ele também destacou que o governo federal publicou uma portaria, em vigor desde 1º de janeiro, que prevê um reajuste de 6,7% para os profissionais do magistério. No entanto, até o momento, a Prefeitura de Lauro de Freitas não aplicou o aumento para os servidores efetivos, beneficiando apenas os profissionais contratados temporariamente, cujo reajuste foi implementado apenas no dia anterior à assembleia.
Durante entrevista ao Pega Visão, com Rogério Alves, também foi denunciado o caso de uma servidora que, ao buscar atendimento médico para o filho, foi surpreendida com a informação de que seu plano de saúde Hapvida havia sido cancelado. O motivo seria a ausência de repasse da consignação, que deveria ser feito pela Prefeitura. Diante dos constrangimentos e da recusa no atendimento, a servidora precisou acionar judicialmente tanto a Prefeitura quanto a operadora do plano.
Nossas equipes estão em contato com a Prefeitura de Lauro de Freitas e seguem aguardando posicionamento oficial sobre as reivindicações da categoria.
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