De acordo com o Censo 2022, divulgado nesta quinta-feira (8), 3.713 crianças de até 5 anos na Bahia ainda não possuem registro de nascimento. Embora a taxa de crianças registradas tenha aumentado para 99,5% desde 2010, 19 municípios baianos mostraram uma queda na proporção de registros.
A meta global estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) é alcançar a universalização do registro civil de crianças até 2030. Na Bahia, a proporção de registros é de 99,5%, com apenas 21 dos 417 municípios alcançando a universalização.
Salvador destaca-se como a 4ª capital brasileira com a maior proporção de crianças de até 5 anos registradas, com 99,6%, superando tanto a média estadual quanto a nacional. O IBGE também aponta que, apesar dos avanços no registro de crianças indígenas, a proporção de não registrados (0,63%) é 80% superior à média da população geral da Bahia (0,35%).