Entre 1983 e 2023, a abertura de pastagens foi a principal responsável pelo desmatamento na Amazônia, segundo dados divulgados pelo MapBiomas nesta quinta-feira (03). Nesse período, a área de pastagem cresceu mais de 363%, passando de 12,7 milhões para 59 milhões de hectares, o que representa 14% da Amazônia atualmente.
Na região de Amacro (Amazonas, Acre e Rondônia), o impacto foi ainda maior, com a área de pastagem expandindo 11 vezes, resultando na perda quase total da vegetação nativa. Mais de 90% das áreas desmatadas foram destinadas ao pasto, com a agricultura contribuindo, especialmente em 2004, quando 147 mil hectares foram desmatados.