O Sociedade Urgente desta sexta-feira(4) com Adelson Carvalho, entrevistou o tenente-coronel Taylon Cavalcante, que é comandante do Batalhão de Policiamento Turístico e falou sobre o trabalho da polícia militar no turismo de Salvador
Após a pandemia, o turismo no estado está em recuperação. As atividades no setor somaram R$3,99 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) na Bahia no ano passado.
Cerca de 62 mil turistas estrangeiros visitaram a Bahia no primeiro semestre de 2024. O aumento foi de 34,19% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o estado recebeu 40,5 mil viajantes internacionais. Os dados são da EMBRATUR, do Ministério do Turismo (MTUR) e da Polícia Federal (PF).
O efetivo do batalhão atua diretamente no policiamento de pontos turísticos, nos terminais aéreos, marítimos e viários, tendo como principal característica ser composto de policiais que falam outros idiomas, visando trazer tranquilidade para que os visitantes possam circular e conhecer as belezas da cidade, assim elevando a imagem institucional da PMBA para outras cidades, estados e países.
E trazendo esta cobertura da polícia militar, o tenente-coronel fala sobre o local de maior movimento dos turistas que visitam a capital, o centro histórico, “Exatamente por isso que a gente tem essa atenção, a gente tem o policiamento a pé, policiamento com motocicletas, com viaturas. Justamente porque, o centro histórico tem uma série de características, inclusive, de acesso de ruas, ruas estreitas que são antigas e a gente tem todo um trabalho para fazer esse policiamento.” disse o Tenente Taylon Cavalcante.
Os cruzeiros que chegam a costa de Salvador movimentam com frequência a economia turística baiana e o batalhão está preparado para receber os turistas estrangeiros que desembarcam na boa terra. “A gente faz esse planejamento com muita antecedência, com todos os órgãos envolvidos e as responsabilidades de cada um nessa recepção.
E temos 20 policiais que falam diversas línguas, notadamente, inglês todos falam. Nós temos policiais que falam francês, alemão, italiano e espanhol e também trabalhamos com tecnologia, localizando onde o policial está, normalmente no centro histórico ou no aeroporto e a gente faz uma ligação para a tradução.” explica o Tenente-Coronel.