O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou indícios de crime envolvendo o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, no processo de compra de respiradores pulmonares pelo Consórcio Nordeste em 2020, no início da pandemia de covid-19, quando ele ocupava o cargo de governador da Bahia e presidente do consórcio.
De acordo com Gonet, Rui “assinou contrato com previsão de pagamento antecipado integral e sem garantias ao ente público”. Esse seria o motivo pelo qual o procurador solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que envie o inquérito sobre o caso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para a retomada das investigações. Segundo o Estadão, o gabinete de Dino informou que a petição ainda será analisada.
A assessoria do ministro Rui Costa afirmou que a manifestação de Gonet “não agrega nenhum elemento acusatório” e declarou que não existem fatos que o vinculem a irregularidades no contrato. A equipe também completou, concordando que “o processo deveria tramitar no STJ”.