O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou nesta terça-feira (23) a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) para líder da minoria na Casa. A nomeação era vista como uma manobra que buscava aproveitar uma brecha do regimento para tentar preservar o mandato de Eduardo.
A oposição havia decidido pelo nome dele na semana passada, em substituição a Caroline De Toni (PL-SC), com o objetivo de blindar o parlamentar, pela função de liderança, das faltas registradas em plenário enquanto ele permanece nos Estados Unidos.
No parecer citado por Motta, o exercício do mandato é inerentemente presencial e, no caso da liderança, a exigência é ainda maior. “A ausência física do parlamentar do país o impede de exercer prerrogativas e deveres essenciais à liderança, tornando seu exercício meramente simbólico e em desacordo com as normas regimentais”, afirmou.