Após dois anos de destruição e sofrimento, Israel e Hamas chegaram a um acordo histórico que prevê um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza, encerrando oficialmente a guerra que devastou a região. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (9) pelo chefe da delegação palestina, Khalil al-Hayya, que destacou o papel essencial dos mediadores Estados Unidos, Catar e Egito na consolidação do pacto. Segundo ele, há garantias de que todos os pontos do acordo serão respeitados, abrindo caminho para a reconstrução e para a busca pela autodeterminação palestina.
Nesta fase inicial, está prevista a libertação de reféns israelenses em troca de cerca de dois mil prisioneiros palestinos, além da retirada gradual das tropas israelenses e do envio de ajuda humanitária a Gaza. O acordo, anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, marca o primeiro passo de um plano mais amplo de paz, que ainda aguarda aprovação final do gabinete israelense, um momento que pode representar o fim de um dos capítulos mais sombrios da história recente do Oriente Médio.