
Em Belém, o Brasil apresentou à COP30 uma agenda climática centrada na transição energética, no combate ao desmatamento ilegal e na valorização das florestas por meio da sociobioeconomia. Durante a abertura da plenária de alto nível, o vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu que esta conferência marque a passagem da fase de negociação para a de implementação, com metas mais ousadas em energia renovável, eficiência energética e redução de emissões, incluindo a promessa brasileira de cortar entre 59% e 67% das emissões até 2035. Ele ressaltou ainda que proteger a Amazônia significa reconhecer o papel fundamental dos povos que nela vivem, guardiões de um conhecimento ancestral vital para o planeta.
Na reta final do encontro, com a presença de ministros e autoridades de mais de 160 países, Alckmin reforçou que a COP30 precisa ser lembrada como a conferência da verdade e da responsabilidade. Para ele, cada decisão tomada hoje, seja política, econômica ou ambiental, deve assegurar condições de vida para as próximas gerações, proteger a biodiversidade e fortalecer uma cooperação global entre governos, empresas e comunidades em torno de uma agenda climática justa e efetiva.