A base de salva-vidas de Boipeba desabou na manhã desta segunda-feira (16), em um episódio que moradores e representantes locais classificam como uma “tragédia anunciada”. Segundo relatos, a manutenção do equipamento já havia sido solicitada anteriormente, mas não houve resposta do poder público.
Associações que representam empresários, operadoras de turismo, lanchas, quadriciclos e carregadores enviaram, ainda em outubro, um ofício à Prefeitura pedindo medidas preventivas para o verão. Entre as solicitações estavam manutenções básicas, reparos emergenciais, fiscalização e sinalização.
Em novembro, a Prefeitura anunciou que a partir de 10 de janeiro será cobrada a Tarifa de Preservação e Uso do Patrimônio do Arquipélago Municipal (TUPA) em Boipeba, gerando ainda mais polêmica. Moradores e empresários questionam a cobrança, considerando a situação precária das estruturas de segurança da ilha.
Diante do episódio, as lideranças locais planejam acionar o Ministério Público para garantir transparência na aplicação dos recursos da TUPA. Além disso, estão sendo organizados uma ação popular e um abaixo-assinado contra a taxa, reforçando a mobilização da comunidade em defesa da segurança e preservação de Boipeba.