O ativista conservador Charlie Kirk, 31 anos, aliado de Donald Trump, morreu após ser baleado enquanto discursava em um evento no campus da Universidade Utah Valley nesta quarta-feira. A informação foi confirmada pelo presidente americano, Donald Trump. Segundo a universidade, o atirador ainda não foi capturado, contrariando informações iniciais divulgadas por autoridades federais.
Segundo a universidade, Kirk foi atingido cerca de 20 minutos após iniciar seu discurso, por volta das 12h25 no horário local (15h25 em Brasília). Vídeos do evento mostram o momento em que Kirk é atingido e estudantes correndo em meio ao pânico. Ele foi rapidamente retirado do local por sua equipe de segurança. Um único tiro foi disparado no pátio, perto da praça de alimentação do campus de Orem.
As autoridades detiveram um suspeito, que não era estudante da instituição e disparou de um prédio a cerca de 200 metros de distância. O campus foi imediatamente fechado, e o FBI (polícia federal americana) está acompanhando a investigação e se dirigindo ao local. O Departamento de Justiça, através do vice-procurador-geral Todd Blanche, afirmou estar investigando o ataque, e a procuradora-geral Pam Bondi enviou agentes da Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF).
Quem é Charlie Kirk?
Charlie Kirk foi uma das personalidades mais proeminentes da mídia conservadora e ativistas pró-Trump nos Estados Unidos. Ele cofundou em 2012 a Turning Point USA, uma organização que promove políticas conservadoras em escolas e universidades, com atuação em mais de 3.500 instituições em todos os 50 estados americanos. Ao longo da última década, conquistou milhões de seguidores nas redes sociais e desempenhou um papel central na mobilização de eleitores jovens em apoio a Trump, especialmente durante a última campanha presidencial.
Seus eventos em campi universitários são conhecidos por atrair grandes multidões e atenção da mídia. Kirk também faz aparições regulares em emissoras de televisão para compartilhar suas opiniões sobre diversos temas, como o caso Epstein, o governo Trump e a liberdade de expressão. Ele também lidera um podcast.
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