Os candidatos aprovados no Concurso Público Nacional Unificado (CNU) serão obrigados a realizar um curso de formação, que poderá ser presencial ou a distância. De acordo com o cronograma atualizado, os servidores começarão a tomar posse e ingressar nos cursos em janeiro de 2025.
O curso a distância, elaborado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), terá uma carga horária de 280 horas e deverá ser concluído pelos candidatos convocados nos primeiros 36 meses de exercício do cargo.
Cinco carreiras exigirão formação presencial: especialista em políticas públicas e gestão governamental, analista de infraestrutura, analista de tecnologia da informação, analista de comércio exterior e técnico em políticas sociais. Essa formação presencial será considerada a terceira etapa do concurso, após as provas escritas, marcadas para 18 de agosto, e a apresentação de títulos, como diplomas de ensino superior, mestrado ou doutorado.
A Enap destaca que, ao final do curso presencial de formação, os aprovados nessas cinco carreiras receberão um certificado de pós-graduação. “O concurso exige, no mínimo, curso superior. Muitos candidatos têm mestrado e doutorado em diversas áreas. Ao concluir todas as etapas, os servidores terão uma vaga na carreira escolhida e um certificado de especialização”, afirmou Iara Alves, diretora de Educação Executiva da Enap.
A carga horária do curso presencial variará entre 360 e 580 horas, dependendo da carreira. As propostas pedagógicas do curso de formação estão sendo desenvolvidas em parceria com os órgãos coordenadores das carreiras federais e com a participação das entidades representativas dos servidores públicos, utilizando oficinas, pesquisas de grupos focais e validação de conteúdo.
“O objetivo é nivelar conhecimentos básicos e fornecer uma formação sólida para que o serviço público possa contar com especialistas em suas áreas de atuação. A formação sólida de servidores é um sinal de valorização do serviço público”, ressaltou Iara Alves.