Ao menos 1.281 residências em terras indígenas na Bahia, equivalente a 24,8%, não tinham acesso a saneamento básico adequado em 2022, de acordo com dados do Censo Demográfico 2022 do IBGE. Isso significa que 1 em cada 4 casas indígenas não possuía serviços essenciais como abastecimento de água, coleta de esgoto e destinação correta do lixo.
O levantamento considerou critérios do Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), que define o acesso adequado a esses serviços. A Bahia, que abriga a segunda maior população indígena do Brasil, ocupou a 17ª posição no ranking de domicílios indígenas sem acesso adequado ao saneamento básico em Terras Indígenas.
Em nível nacional, 17,3% dos domicílios indígenas em terras indígenas sofriam com a falta de acesso aos três serviços de saneamento, um índice muito superior à média geral de 2,6% de todos os domicílios do país. O estudo revela uma situação mais crítica em estados como Piauí, Maranhão e Amazonas, que apresentaram as maiores taxas de falta de saneamento básico nas terras indígenas.