A campanha nacional de coleta de material genético de familiares de pessoas desaparecidas segue até sexta-feira (8), das 9 às 17 horas, em Salvador. Em entrevista à Rádio Sociedade da Bahia, Alessandro Carvalho, perito criminal da Coordenação de Genética Forense, destacou a importância da campanha, que reforça o banco de perfis genéticos, facilitando a identificação de corpos não identificados, ossadas ou até de pessoas internadas sem memória.
Durante a ação, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) realiza a coleta de material biológico de familiares, que também podem registrar o boletim de ocorrência em uma unidade móvel da Polícia Civil, estacionada em frente à sede do DPT, na Avenida Centenário. A recomendação é que pelo menos dois familiares biológicos do desaparecido, pais, filhos ou irmãos, participem da coleta.
Desde a criação do banco de perfis genéticos, em 2012, 470 amostras foram cadastradas. Na edição anterior da campanha, foram feitas 125 coletas, resultando na identificação de quatro pessoas desaparecidas, totalizando 12 identificações ao longo do histórico do banco. A expectativa é que, com a mobilização nacional, mais famílias possam ter respostas e encerramentos dignos para seus casos.