Os advogados do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União), contestaram a legalidade da prisão preventiva do parlamentar e afirmam que vão atuar para derrubar a medida. Em comunicado enviado à CNN nesta sexta-feira (5), a defesa também criticou a falta de acesso aos autos da investigação, destacando que, mesmo após dois dias da operação, ainda desconhece o teor das acusações. Bacellar foi detido na quarta-feira (3) por suspeita de repassar informações sigilosas da Operação Zargun, em ação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Na ocasião, a PF apreendeu R$ 90,8 mil no carro oficial do deputado e recolheu três celulares para perícia.
A defesa sustenta que os valores apreendidos estão devidamente declarados à Receita Federal e nega qualquer tentativa de obstrução das investigações. A Operação Zargun apura o vazamento de dados reservados que teriam beneficiado investigados, inclusive após a prisão do deputado estadual TH Joias, em setembro. Os advogados reiteram que Bacellar não cometeu ato que justificasse a decretação da prisão preventiva.
Fonte: CNN