Cerca de 500 médicos de cinco hospitais públicos retornaram as atividades nesta sexta-feira (1), após um dia de paralização. A suspensão da greve aconteceu depois de uma decisão liminar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), considerar a interrupção dos atendimentos ilegais e estipular uma multa de R$ 50 mil reais por dia. Na paralisação, os profissionais restringiram atendimentos das fichas verdes e azuis, aquelas com pouca prioridade, mas não deixariam de atender casos graves.
Os médicos se mobilizaram após o fim do vínculo CLT, devido ao encerramento da parceria entre a Sesab e o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS). O Sindimed teme a perda de direitos trabalhistas e propôs a contratação temporária dos 529 profissionais pelo Reda ou por empresas terceirizadas. A Sesab criticou a paralisação, alegando risco à saúde pública, mas afirmou manter diálogo com a categoria.