A partir de 21 de novembro, todo novo pedido de benefício ao INSS passará a exigir comprovação biométrica, em uma estratégia do instituto para modernizar o sistema e reforçar o combate a fraudes. A mudança não afeta quem já recebe aposentadoria, pensão ou auxílios, e a atualização só será solicitada individualmente quando necessária, sempre com antecedência e sem risco de bloqueio automático. A biometria será registrada a partir da Carteira de Identidade Nacional, que se tornará o documento padrão nos próximos anos.
O INSS também definiu quem fica temporariamente dispensado do cadastro, como idosos acima de 80 anos, pessoas com dificuldade de locomoção comprovada, moradores de áreas remotas, refugiados, apátridas e brasileiros no exterior. Há ainda exceções até abril de 2026 para quem solicitar salário-maternidade, auxílio por incapacidade temporária ou pensão por morte. O cronograma prevê três fases: exigência de biometria em novembro de 2025, obrigatoriedade da Carteira de Identidade Nacional para quem não tiver nenhum registro biométrico a partir de maio de 2026 e adoção exclusiva desse documento em 2028 para todos os requerimentos e manutenções de benefícios.