A Justiça absolveu os sete acusados pelo incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu, onde dez adolescentes, com idades entre 14 e 16 anos, morreram e três ficaram feridos. A decisão veio quase sete anos depois da tragédia. Os réus respondiam pelos crimes de incêndio culposo e lesão corporal grave.
Entre os absolvidos estão dois diretores do Flamengo, engenheiros responsáveis pelas partes técnicas dos contêineres e um sócio da empresa de refrigeração que realizava a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado.
A decisão, da 36ª Vara Criminal da Capital, ainda cabe recurso. Antes dela, o processo contra o então presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, já havia sido extinto, e outros três acusados também tinham sido absolvidos.
O incêndio aconteceu em fevereiro de 2019, nos contêineres usados como alojamento para as categorias de base do clube. Vinte e seis atletas dormiam quando o fogo começou em um aparelho de ar-condicionado. As famílias dos dez adolescentes mortos receberam indenização do Flamengo.