João Roma, presidente estadual do PL, foi o entrevistado do Sociedade Urgente desta segunda-feira (14). Ele afirmou que a justiça brasileira tem “dois pesos e duas medidas”, em referência ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que tramita no STF.
“Agora, quando se fala de outras pessoas que fizeram crimes muito piores, tudo se admite, inclusive a anistia. Quando chega num momento desse, você quer pegar o maior líder da direita do Brasil, Jair Bolsonaro, e impedir ele de disputar as eleições? Como é que é possível isso?”, questionou.
Em referência à derrota na última eleição, ele afirmou que o ex-presidente sofreu ataques do Judiciário e atribuiu a isso um dos fatores determinantes para a derrota em 2022.
“Aquela não foi uma eleição trivial, a começar pelos ataques do próprio Judiciário. Quem vai achar que Alexandre de Moraes foi um juiz realmente naquela eleição? Ele foi um vingador”, pontuou.
Segundo ele, o então candidato Lula, naquele pleito, teve mais liberdade que Bolsonaro. Além disso, defendeu que o ministro Alexandre de Moraes deveria ter sido considerado impedido de atuar por conta do seu conflito com Bolsonaro.
O presidente do PL afirmou que “Alexandre de Moraes ainda hoje destila um ódio pelo presidente Bolsonaro. Então, ao invés de usar a posição dele para defender e harmonizar o Brasil, o que é que ele faz? É estupir justamente, de uma queda de braço, que é ruim para o Brasil. O Brasil não aguenta mais isso”