Uma unidade de terapia intensiva (UTI), do Martagão Gesteira precisou ser desativada por falta de recursos financeiros e escassez de profissionais capacitados. De acordo a assessoria, a instituição manterá outras duas UTI’s em pleno funcionamento, mesmo tendo em vista um déficit de R$ 15 milhões em 2024.
“Apesar de auxílios pontuais, como emendas parlamentares e contribuições da sociedade civil, a operação destes serviços torna-se impossível sem o efetivo equilíbrio dos contratos.” Declarou o Martagão por meio de uma nota.
O comunicado cita ainda que a instituição lamenta a interrupção dos serviços e que não há previsão de demissões em massa. “A interrupção de um determinado serviço é o último desfecho desejado pelo hospital, que já está em tratativas com seus contratantes para encontrar estratégias para que o serviço seja retomado em sua plenitude. Diante desta situação, o hospital irá readequar seu rol de serviços e intensificará cirurgias eletivas. […] Ressalta-se, ainda, que não há previsão de demissões em massa, não há insolvência financeira e que todos os contratos e pagamentos estão em dia. Não há ameaça de fechamento do hospital, que permanece funcionando normalmente.”
O Martagão Gesteira conta atualmente com uma estrutura de 226 leitos. Recebe diversos pacientes por ano, em mais de 500 mil atendimentos, nas 27 especialidades médicas que são oferecidas à população, com destaque para áreas de alta complexidade, como oncologia, cardiologia e neurologia.