Entre janeiro e outubro de 2025, mais de 2 milhões de famílias deixaram de receber o Bolsa Família, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. A maior parte saiu do programa por ter renda familiar acima do limite exigido, enquanto outras optaram pelo desligamento voluntário ou encerraram participação na Regra de Proteção.
Com a redução, o programa atende agora 18,9 milhões de famílias, o menor número desde o início do terceiro mandato do presidente Lula. Segundo o ministro Wellington Dias, o dado reflete o objetivo do Bolsa Família: promover autonomia financeira. Quem sai geralmente melhora de vida, seja por emprego formal ou negócios próprios, e pode retornar se a renda cair.
O crescimento do empreendedorismo e a melhora do mercado de trabalho foram determinantes para a elevação da renda e a consequente redução de beneficiários. O programa também funciona como porta de entrada para políticas de educação, qualificação profissional e geração de renda.
O governo pretende expandir iniciativas que incentivem capacitação e emprego, garantindo que mais famílias conquistem independência financeira e oportunidades de crescimento sustentável, fortalecendo a proteção social e diminuindo a dependência de transferências diretas.
 
					 
			 
						 
						 
																	 
																	