O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (30), o início do cumprimento da pena imposta ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, condenado por participação em tentativa de golpe de Estado. Delator do esquema, Cid recebeu a pena mais branda entre os oito réus do núcleo principal da trama fixada em dois anos de reclusão em regime aberto, com medidas restritivas.
De acordo com a decisão, Mauro Cid poderá retirar a tornozeleira eletrônica mas deverá cumprir restrições como proibição de portar armas, utilizar redes sociais e manter contato com outros condenados ou investigados. Moraes também manteve a proibição de deixar o país. O militar que planejava se mudar para os Estados Unidos com a família, terá ainda de cumprir recolhimento domiciliar noturno e integralmente nos fins de semana. Na próxima segunda-feira (3), ele será advertido sobre as condições da pena durante audiência no STF.