A Operação Overclean avançou para sua oitava fase nesta sexta-feira, com PF, CGU e Receita Federal mirando uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações, desviar recursos públicos e lavar dinheiro. Mandados foram cumpridos em Brasília, São Paulo, Palmas e Gurupi (TO) por ordem do STF, que também autorizou o sequestro de valores supostamente ilícitos. Os investigados podem responder por corrupção, peculato, fraude em contratos e lavagem de dinheiro.
Deflagrada em dezembro de 2024, a Overclean já expôs um esquema milionário ligado a emendas parlamentares e convênios com prefeituras, com suspeita de superfaturamento e até participação de policiais no repasse de informações sigilosas. Desde então, fases da operação levaram ao afastamento de prefeitos e servidores, bloqueio de milhões e cooperação internacional para rastrear o destino dos recursos desviados, revelando um complexo esquema que teria movimentado mais de R$ 1,4 bilhão.