A atividade econômica da Bahia, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 2,8% em 2024. O resultado corresponde ao acumulado de janeiro a dezembro, em comparação com o mesmo período de 2023. De acordo com os dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais do Estado (SEI), somente o quarto trimestre do ano passado registrou alta de 2,5%, também em relação a 2023.
“Este crescimento consistente do PIB baiano em 2024 se deve ao desempenho da construção civil, da indústria da transformação e especialmente do comércio, que respondeu à política de alívio de dívidas que incentivou o consumo, com aumento da participação de gastos das famílias em todo o Brasil”, explica o economista Amando de Castro, diretor de Estatística da SEI.
No quarto trimestre de 2024, o PIB da Bahia atingiu R$ 115,9 bilhões, dos quais R$ 99,9 bilhões correspondem ao Valor Adicionado (VA) — que representa a riqueza gerada pela produção de bens e serviços — e R$ 16 bilhões vieram de impostos. Entre os principais setores da economia, a agropecuária registrou um VA de R$ 5,6 bilhões, a indústria alcançou R$ 25,8 bilhões e o setor de serviços totalizou R$ 68,5 bilhões.
No acumulado de 2024, o PIB nominal — que mede o valor total de bens e serviços produzidos na Bahia — foi de R$ 482,8 bilhões, sendo R$ 425,5 bilhões referentes ao Valor Adicionado e R$ 57,3 bilhões provenientes de impostos. Quanto aos setores econômicos, os valores consolidados no ano foram: Agropecuária (R$ 44,7 bilhões), Indústria (R$ 107,1 bilhões) e Serviços (R$ 273,7 bilhões).
Acumulado em 2024
Durante janeiro e dezembro de 2024, O PIB da Bahia acumulado apresentou um crescimento de 2,8% em comparação ao mesmo período de 2023. O Valor Adicionado teve alta de 2,8%, enquanto os impostos avançaram 3,4%.
Entre os setores, a agropecuária registrou uma queda de 3,2%, enquanto a indústria expandiu 3,5%, impulsionada pelo crescimento da Indústria de Transformação (4,1%) e da Construção Civil (4,5%). Já o setor de serviços teve alta de 3,5%, beneficiado pelo desempenho positivo do Comércio (4,1%) e da Administração Pública (2,7%).
*Com informações da Assessoria de Comunicação da SEI