Durante entrevista ao Sociedade Urgente desta segunda-feira (18), o superintendente da Transalvador, Diego Brito, explicou como o órgão tem atuado para melhorar o fluxo de veículos nas imediações das escolas, especialmente as particulares. Segundo ele, esses locais são considerados “polos geradores de tráfego” por concentrarem grande movimento em horários específicos, como início e fim das aulas.
Brito destacou que as escolas são obrigadas a contratar monitores de trânsito para atuarem nos arredores, ajudando a reduzir os congestionamentos. Esses profissionais são treinados pela Transalvador, mas contratados por empresas terceirizadas, sem vínculo direto com as instituições de ensino. “Não deixa de ser uma parceria, mas quem paga é a escola”, disse. O número de monitores varia conforme o porte da escola, sendo exigido o mínimo de dois por turno.
O superintendente afirmou ainda que a medida tem dado resultados positivos e que a Transalvador tem incentivado outras escolas a adotarem o modelo. Além disso, há um esforço conjunto com as instituições para escalonar os horários de entrada e saída dos alunos, evitando que todos cheguem ao mesmo tempo e agravem o trânsito, principalmente no início da manhã.