Após uma turista morrer em decorrência do desabamento do teto da Igreja de São Francisco de Assis, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realizaram vistorias em pontos da capital. Como resultado da fiscalização, outras cinco igrejas de Salvador foram interditadas. A decisão é válida a partir desta sexta-feira (14).
Além da Igreja de São Francisco, onde ocorreu o primeiro desabamento, e da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, que foi fechada na quarta-feira (12), também foram interditadas:
- Igreja de Nossa Senhora do Monte Serrat;
- Igreja dos Perdões;
- Igreja de Nossa Senhora da Ajuda;
- Igreja da Ordem Terceira do Carmo;
- Igreja de São Miguel.
Ao todo, a Bahia tem 184 bens tombados pelo Iphan, sendo que 51 são igrejas. Delas, 30 estão na capital baiana. Pelo menos 12 já foram vistoriadas. As ações foram feitas como prevenção após a primeira tragédia.
“Essa força-tarefa representa uma ação concreta do Iphan e do Minc [Ministério da Cultura], reunindo servidores de outras superintendências para abordar a situação mais urgente de Salvador, e é também um exemplo do que vamos fazer em breve em outras frentes, buscando dar respostas estruturantes, em nível nacional, aos desafios enfrentados na fiscalização de bens tombados e na defesa do patrimônio cultural em todo o país”, afirma o presidente do Iphan, Leandro Grass.