Apenas duas semanas antes das eleições municipais, 214 cidades brasileiras contam com apenas um candidato ao cargo de prefeito, segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Esse é o menor número de candidatos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em duas décadas, evidenciando uma queda significativa na concorrência.
O cientista político Robson Carvalho considera as candidaturas únicas um reflexo de uma “crise da democracia”, atribuindo a falta de concorrência a diversos fatores. Por outro lado, o advogado especializado em Direito Eleitoral, Alberto Rollo, defende que a presença de um único candidato pode ser vista como uma oportunidade para um governo mais estável.
Entre os candidatos únicos, predominam homens brancos, casados, com menor grau de escolaridade e mais jovens. A CNM identificou que o estado do Rio Grande do Sul lidera o número de candidaturas únicas, seguido por Minas Gerais, São Paulo e Goiás. Em contraste, estados como Acre e Bahia apresentam mais de uma chapa concorrendo ao cargo de prefeito.
*Com Informações da Agência Brasil