O Tenente-Coronel Eduardo Assemany foi o entrevistado do programa Sociedade Urgente desta sexta (23) para falar sobre o Batalhão Apolo. A unidade surgiu da Operação Apolo e faz parte de uma reorganização recente da estrutura da PM no estado, visando modernizar e otimizar as operações de segurança pública. O batalhão é especializada no policiamento de prevenção a furtos e roubos de veículos.
A eficácia das suas atividades depende de uma série de fatores, como a adaptação às mudanças nas dinâmicas criminais e a capacidade de trabalhar em conjunto com outras unidades e a comunidade, porém Assemany destaca que o surgimento do Batalhão Apolo “coincide com a significativa redução nos furtos e roubos de veículos, principalmente na capital”.
“A gente diz que o fato primordial pra essa mudança de chave foi justamente a criação do Batalhão que ficou especializado nessa prevenção”, declara o Tenente-Coronel.
“A gente tem uma estrutura própria do batalhão, com parte do efetivo próprio, oficiais coordenadores do efetivo próprio do batalhão. O que possibilita que a gente tenha um sentimento de pertencimento do policial com aquela missão, melhor possibilidade de capacitação e especialização do homem e isso reflete na qualidade do serviço e os resultados alcançados” explica Eduardo.
Está sendo criada uma cartilha de orientação ao cidadão de como proceder caso ele seja vítima de furto ou roubo de veículo. Assemany orienta que, “inicialmente, as vítimas liguem para o 190” onde a ocorrência será registrada e imediatamente direcionada para os policiais em serviço.
Além do registro no 190, o comandante sinaliza que este procedimento não anula a necessidade de comparecimento na Delegacia de Veículos porque “após o registro na delegacia de veículos é que é feita a restrição no sistema do DETRAN, as restrições em outras plataformas auxiliares dos policiais” que pode ser consultado em todo o território nacional impedindo a comercialização e a identificação do veículo, podendo ser recuperado.
Assemany alerta sobre golpes: “muitas vitimas no afã de tentar ter seu bem restituído acabam fazendo essa difusão da fotografia do veículo com os dados de onde foi a ocorrência, como também o seu número de contato” sendo possíveis vítimas de golpistas que se aproveitam da sensibilidade da vítima e das informações divulgadas.
Quanto à ‘Operação Força Total‘, Eduardo informa que “o modelo de operação foi tão eficaz que hoje está sendo copiada por outros estados”. Os resultados são justificados pela “quantidade de efetivo aumentada nas ruas, maior fiscalização, maior número de blitz, maior número de abordagens” inibindo a prática delituosa.