O consumo nos lares brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), teve alta de 1,44% durante o primeiro bimestre de 2023. Conforme os dados divulgados nesta quinta-feira (23), na comparação com janeiro, houve um recuo de 2%.
A entidade estima que medidas como o reajuste do salário mínimo, a manutenção do pagamento de R$ 600 do Bolsa Família e outros recursos do governo devem sustentar o consumo no primeiro trimestre.
“Outros recursos anunciados ou em análise pelo governo federal tendem a ser direcionados para o consumo de alimentos, como a revisão e ampliação das bolsas da área da educação, o reajuste dos servidores civis do Poder Executivo e o novo reajuste do salário mínimo a partir de 1º de maio”, disse a Abras.
O valor da cesta de 35 produtos de consumo registrou queda de 0,39% em fevereiro, com preços menores para cebola (31,82%), tomate (6,30%) e cortes de carne, e maiores para leite longa vida (4,31%), queijos (1,75%) e produtos de higiene.