Após anos de desenvolvimento secreto, a Força Aérea dos EUA anunciaram nesta sexta-feira (2) o B-21 Raider, O mais novo bombardeiro nuclear furtivo. A aeronave é vista como parte da resposta do Pentágono às crescentes preocupações sobre um eventual conflito com a China no futuro. O B-21 Raider é o primeiro novo bombardeiro americano em mais de 30 anos.
Antes de sua inauguração, realizada em uma instalação da Força Aérea em Palmdale, Califórnia, apenas as representações artísticas do avião de guerra foram divulgadas. O B-21 possui um revestimento melhor que seu antecessor (B-2), assim como novas formas de controlar as emissões eletrônicas afim de dificultar o reconhecimento por radares inimigos.
O bombardeiro faz parte dos esforços do governo americano para modernizar todas as três pernas de sua tríade nuclear, a qual inclui mísseis balísticos e ogivas, à medida que muda das campanhas de contraterrorismo das últimas décadas para atender à rápida modernização militar da China.
A China caminha para ter cerca de 1.500 armas nucleares até 2035, e seus avanços em aeronaves hipersônicas, na guerra cibernética, nas capacidades espaciais e em outras áreas representam “o desafio mais consequente e sistêmico para a segurança nacional dos EUA e o sistema internacional livre e aberto”, declarou o Pentágono esta semana em seu relatório anual sobre a China.
O custo dos bombardeiros é desconhecido. O Raider não fará seu primeiro voo até 2023. No entanto, usando computação avançada, seu desempenho vem sendo testado em uma réplica virtual dele.