Entre janeiro e maio de 2024, 6.141 pessoas foram presas na Bahia, representando uma média de 50 prisões diárias. Deste total, 37 presos eram líderes de organizações criminosas atuantes no estado, e 11 integravam o ‘Baralho do Crime’ da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Além disso, 320 foragidos foram localizados através do sistema de reconhecimento facial.
Os dados foram divulgados em um balanço apresentado nesta quarta-feira (15) pela SSP. No mesmo período, 2.169 armas foram apreendidas em território baiano, o que corresponde a uma média de 17 apreensões diárias. Entre as armas recolhidas estão 25 fuzis, com a última apreensão registrada no dia 14 de maio, na cidade de Itaetê, na Chapada Diamantina.
O balanço também revelou os seguintes números: 1.746 mortes violentas, 3.785 roubos de veículos, 2.116 furtos, 263 roubos de ônibus e uma ação criminosa contra agências bancárias.
Marcelo Werner, secretário de segurança pública, comentou sobre os esforços contínuos para combater o crime no estado: “Estamos sempre trabalhando para retirar essas armas de circulação e alcançar pessoas que as utilizam para perpetrar mortes violentas. A captura dessas lideranças, muitas vezes oriundas de outros estados, é crucial para combater as facções aqui na Bahia.”
Além das ações de segurança, o relatório apresentou os resultados dos bombeiros baianos no apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Nos municípios de Caxias do Sul, Santa Lúcia do Piaí, Gramado e Bento Gonçalves, 212 pessoas e 20 animais foram resgatados pelos batalhões baianos.