Adelson Carvalho entrevistou na manhã desta quarta-feira(2) o psicólogo e terapeuta familiar Elídio Almeida que trouxe a tona a problemática sobre os vícios em apostas, R$ 3 bilhões foram movimentados por cinco milhões de beneficiários do bolsa família
Segundo dados divulgados pelo Banco Central, as chamadas “bets”, casas de apostas online, movimentaram R$ 160 bilhões em oito meses deste ano e atraíram mais de 24 milhões de pessoas em todo o país, entre elas pessoas de baixa renda
Alguns dos sintomas dos vícios em apostas são: necessidade constante de apostar quantias cada vez maiores, tentativas repetidas de parar ou controlar as após, preocupações excessivas com jogos de azar, mentir para familiares e amigos e entre outros fatores que tendem a fazer parte do comportamento tóxico do vício.
Elídio Almeida comenta sobre o parâmetro de lucro entre as loterias e as casas de apostas que surgiram recentemente, “em um ano, a loteria federal lucrou o que as bets lucraram em apenas 1 mês, e olhe que eu estou falando de mega sena, loto, etc.”, alertou o psicólogo.
O surgimento do vício em jogos de apostas é multifatorial, podendo ser influenciado pelo tipo e frequência do jogo, pelo estado emocional do indivíduo e também por alterações nos neurotransmissores do cérebro, especialmente a dopamina, explica o médico psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento.
O tratamento médico é fundamental para a reabilitação do indivíduo com vício em jogos de apostas. “O tratamento médico para vício em jogos é feito com psicoterapia para mudar hábitos e pensamentos relacionados ao problema, mas também podem ser usados medicamentos para tratar ansiedade ou outros problemas emocionais ligados ao vício”, reforça o especialista.
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