O Brasil gerou 244 mil novas vagas de trabalho com carteira assinada em março deste ano, conforme dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
O ministro da pasta, Luiz Marinho, ao apresentar os números, criticou visões que enxergam o aumento do emprego e da renda como um problema para a economia brasileira, além de questionar a taxa básica de juros, a Selic.
O setor de Serviços liderou o desempenho, com mais da metade das vagas criadas, seguido por Comércio, Indústria e Construção, respectivamente. Por outro lado, o setor de Agropecuária registrou perda de vagas.
No acumulado dos três primeiros meses do ano, o Caged apontou a criação de 719 mil vagas, representando um aumento de quase 34% em relação ao mesmo período de 2023. Essas vagas correspondem a 48% do total criado durante todo o ano passado.
A média salarial das novas contratações em março foi de R$ 2.080,50, apresentando uma leve queda em relação a fevereiro, quando ajustada pela inflação. No entanto, em comparação com março de 2023, houve um aumento superior a R$ 50,00.