Cerca de 9 milhões de pessoas trabalham como influenciadores digitais. O número já é quatro vezes maior que quantidade de professores no Brasil. Essas pessoas atraem uma grande quantidade de seguidores e costumam viralizar os conteúdos que produzem a ponto de transformar a atividade em uma carreira.
A pesquisa da consultoria internacional Influencity Marketing Hub indica que boa parte desse total corresponde a mulheres, elas são 62,2%. A nível global, a economia de criador, mercado do qual os influenciadores fazem parte, deve fechar o ano movimentando US$ 16,4 bilhões.
Ainda não é possível analisar o cenário econômico brasileiro com muita precisão. A fundadora da agência Youpix Bia Granja, em entrevista ao Valor Econômico, prevê que 36% dos influenciadores do país já vivem de influência.
“Nesse contingente, 75% faturam entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, o que não é muito, porém, começa a superar a renda média do brasileiro, que é de R$ 2,5 mil, segundo o IBGE”, compara a diretora de comunicação.