Ao longo de 2022, a população contribuinte do Brasil pagou R$ 2.890.489.835.290,32 – dois trilhões, oitocentos e noventa bilhões, quatrocentos e oitenta e nove milhões, oitocentos e trinta e cinco mil, duzentos e noventa reais e trinta e dois centavos – em impostos.
O número, referente a soma do valor arrecadado pelos governos federal, estadual e municipal, foi anunciado nesta quarta-feira (4) pelo Impostômetro, um painel instalado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) na região central da capital paulista.
Além dos impostos, o montante também é referente a taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária. Em 2021, o mesmo painel registrou aproximadamente R$ 2,6 trilhões, aumento de 11,5% de um ano para o outro.
“O avanço em 2022 aconteceu pela maior arrecadação de tributos federais, apesar das desonerações promovidas pelo governo, como foi o caso dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. E ainda tivemos inflação em níveis elevados, o que encarece produtos e serviços”, disse o economista do Instituto Gastão Vidigal da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa.