De janeiro a agosto de 2024, foram registrados 203.473 admissões de migrantes, refugiados e apátridas no mercado de trabalho formal do Brasil, segundo o Boletim da Migração de novembro de 2024, divulgado nesta sexta-feira (22).
O relatório é produzido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), com base nos dados do Observatório das Migrações (Obmigra).
Entre as nacionalidades mais representativas no mercado de trabalho estão os venezuelanos, que lideram as admissões, seguidos por haitianos e argentinos. No setor industrial, maior empregador, foram criados mais de 19 mil postos de trabalho no período, enquanto o comércio e a reparação destacaram-se como o segundo segmento com maior saldo positivo.
O boletim também aponta diferenças no saldo de admissões por gênero, com os homens representando 28.886 das vagas e as mulheres, 19.562. A maior concentração de trabalhadores migrantes está nas regiões Sudeste e Sul, com São Paulo (SP) e Santa Catarina (SC), que lideram a oferta de empregos formais. As informações foram compiladas a partir de bases como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.