Os Correios decidiram suspender uma cartilha interna que trazia orientações sobre prevenção e enfrentamento à violência no trabalho. A decisão foi tomada após a repercussão negativa e críticas do sindicato de trabalhadores.
O material, datado de outubro de 2022, trava como “conduta inconveniente” comentários de “duplo sentido“ e “olhares sedutores” como atos que não podem ser classificados como assédio sexual.
Procurada pela coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, os Correios informaram que a cartilha foi elaborado pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro e se baseou em bibliografias externas.
Além disso, a estatal também ressaltou que todo o conteúdo e as fontes consultadas irão passar por uma revisão para avaliar a necessidade de adequações.