Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram que no segundo trimestre deste ano a taxa de desocupação no país recuou para 8%, o menor resultado para o período desde 2014.
A redução foi de 0,8 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre anterior. Quando comparado com o segundo trimestre de 2022 (9,3%), o índice teve queda de 1,3 p.p.
No segundo trimestre de 2023, cerca de 8,6 milhões de pessoas estavam desempregadas no país. Por outro lado, o número de pessoas com emprego foi de 98,9 milhões, aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual.
A PNAD Contínua também mostrou que o contingente de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada chegou a 13,1 milhões de pessoas, subindo 2,4% (mais 303 mil pessoas) na comparação trimestral. Houve estabilidade na comparação anual. “Já a quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor ficou estável no trimestre, totalizando 36,8 milhões de pessoas, mas com aumento de 2,8% (mais 991 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano passado”, diz o IBGE.
A taxa de informalidade de 39,2% foi registrada no segundo trimestre, ante uma taxa de 39% no primeiro trimestre, e de 40% no mesmo período de 2022. “O tipo de vínculo que se destaca como responsável pelo crescimento da ocupação vem de um dos segmentos da informalidade, que é o emprego sem carteira assinada”, acrescentou Adriana.
O número de empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas), por sua vez, cresceu 3,8% frente ao trimestre anterior. Quando se compara com o mesmo trimestre de 2022 houve alta de 3,1%, um acréscimo de 365 mil pessoas.
Na categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 25,2 milhões de pessoas, foi observada estabilidade na comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador, neste trimestre, apresentou uma redução de 491 mil pessoas.