Jogo histórico, digno das grandes finais de Copa do Mundo. O destino reservou a Argentina e França um duelo que nenhum dos melhores roteiristas Hollywood poderia imaginar. Empate no tempo regulamentar, disputa de pênaltis e alternância de protagonismo. De um lado, um jovem de 23 anos, já campeão do mundo em 2018, Kylian Mbappé; do outro, Messi aos 35 e com sete bolas de ouro na conta, lhe faltava o título mundial com a seleção branca e celeste para atestar de vez que é o maior jogador argentino de todos os tempos.
Na última copa do mundo disputada pelo craque argentino, coube a ele ser o protagonista, sendo coroado com o tricampeonato mundial. Talvez o futebol devesse a ele esse momento.
A Argentina começou a campanha vencedora de forma instável, perdeu para a Arábia Saudita, por 2 a 1, de virada. Derrota que retirou uma invencibilidade de 36 jogos da seleção sulamericana. Venceram México e Polonia na sequência. Bateram a Austrália nas oitavas e a Holanda nas quartas, massacrou a Croácia na semifinal e chegou com muitos méritos a grande decisão.
Campeã pela última vez há 36 anos, no México, a Argentina foi até o Catar para buscar o tricampeonato. Diferente de Messi que deve ter feito a última partida de Copa na seleção, Kylian Mbappé, terá ainda outras oportunidades para estampar outra estrela no peito da seleção azul, vermelha e branca.