O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) deu início ao processo de geração das mídias que serão usadas nas urnas eletrônicas nas eleições deste ano. Em Salvador, a cerimônia foi realizada nos 19 cartórios eleitorais, localizados em prédio anexo à sede do TRE-BA. Até esta sexta-feira (16), todas as zonas eleitorais do estado terão concluído o procedimento.
De acordo com o titular da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STI), André Cavalcante, cada cartório gera três tipos de mídia. A primeira é a de aplicação de cargas, que contém os dados dos sistemas de votação e operacional, além das listas de eleitores e candidatos. A segunda é a mídia de votação, onde ficarão as fotos dos candidatos, e a terceira, a mídia de resultados, onde serão gravados os números finais de cada seção. Ao final da cerimônia, todo o material é lacrado e só será usado novamente na preparação das urnas.
Na capital baiana, as cerimônias foram acompanhadas pelo desembargador eleitoral substituto Marcos Ledo, coordenador do Plano de Segurança das Eleições. O magistrado representou o presidente do TRE-BA, desembargador Roberto Frank. “Todo esse trabalho é feito para garantir que, no dia 2 de outubro, a partir das 7h, as urnas estejam aptas à votação”, afirmou. Estiveram presentes ainda, a secretária-geral da Presidência, Thais Habib, e a secretária Judiciária de 1º Grau, Hercília Barros.
Transparência
Segundo o secretário da STI, a Bahia vai gerar cerca de 35 mil mídias de votação, além de 35 mil mídias de resultado e 700 mídias de aplicação de carga. Em Salvador, serão mais de 5 mil mídias de votação, mais de 5 mil mídias de resultado e 100 de aplicação de carga. Ao todo, 41.491 urnas eletrônicas serão utilizadas pelo TRE-BA nestas eleições. Desse total, quase 15 mil são do modelo 2020, equipamentos com novos recursos e design.
Em Salvador, a cerimônia de geração de mídias foi acompanhada pelo major do Exército Márcio Antônio Amite; pelo capitão da Força Aérea Brasileira, Heitor Albuquerque Vieira; e pela auditora Andrea Galvão, secretária do Tribunal de Contas da União na Bahia. “A fiscalização e transparência do processo é muito importante para que todos possam conferir a autenticidade e a integridade dos sistemas da Justiça Eleitoral”, afirmou o secretário André Cavalcante.
Todas as etapas de preparação da urna eletrônica podem ser fiscalizadas por partidos e por diversas instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público e a Polícia Federal, assim como por entidades privadas brasileiras, sem fins lucrativos, com notória atuação em fiscalização e transparência da gestão pública, credenciadas junto ao Tribunal Superior Eleitoral e por departamentos de TI de universidades também credenciadas junto ao TSE.
Foto: Reprodução/ TRE-BA